Armaduras Sociais (2023) Nicolas S. Angelo
"Somos humanos e sendo assim, cercados a todo tempo por medos e dúvidas sobre o nosso mundo, de nós mesmos e do nosso papel nesse entrelaçamento de mentes e histórias externas à nossa verdade."
"Torna-se quase impossível expor nossa verdade on-line sem ser imediatamente julgado, crucificado, poucas vezes apoiado e corriqueiramente punido. Nesses casos, as opções que lhe restam para enfrentar esse tipo de mente-maior são pouquíssimas e sempre desgastantes: Se afastar, poupar-se da batalha e continuar sem ser ouvido ou partir munido das únicas armas que possui, convicção e verdade, sem ter a certeza de que voltará ileso.
O cabo de guerra sempre será mais forte do lado em que houverem apoiadores, mas até que ponto a força e garra para continuar segurando a corda com as mãos doloridas será suficiente para que não lhe sobrem apenas ricochetes e feridas depois de tudo?"
"O fato é que não importará a escolha inicial, o destino sempre se convergirá em apenas uma opção. Esconder-se será inevitável em algum momento. Esconder-se por trás de máscaras, em si mesmo e até em armaduras próprias que surgem depois de tanto esgotamento. Essas armaduras podem ser físicas ou psicológicas, mas serão sempre impenetráveis, inquestionáveis e cegantes, que afastaram o indivíduo – que nem mesmo se dá conta — do mundo exterior e de sua essência interna. Ela dói as costas, aperta o pescoço, machuca ao mínimo movimento, pesa sobre os ombros com espinhos
perfurantes e parece impossível de se destruir."
"É sobre isso construo minha joalheria situada, em meio a esse emaranhado de sentimentos vividos pelo outro, me inspiro no fardo dessas pessoas, me compadeço com suas feridas e histórias e lhes mostro como isso pode servir de pauta para conversas, discussões ao redor das mesas e também de luz para fazê-las enxergar que não estão sozinhas, que podem mudar o rumo de suas guerrilhas, que podem tirar seus elmos e gritar."
"Somos humanos e sendo assim, cercados a todo tempo por medos e dúvidas sobre o nosso mundo, de nós mesmos e do nosso papel nesse entrelaçamento de mentes e histórias externas à nossa verdade."
"Torna-se quase impossível expor nossa verdade on-line sem ser imediatamente julgado, crucificado, poucas vezes apoiado e corriqueiramente punido. Nesses casos, as opções que lhe restam para enfrentar esse tipo de mente-maior são pouquíssimas e sempre desgastantes: Se afastar, poupar-se da batalha e continuar sem ser ouvido ou partir munido das únicas armas que possui, convicção e verdade, sem ter a certeza de que voltará ileso.
O cabo de guerra sempre será mais forte do lado em que houverem apoiadores, mas até que ponto a força e garra para continuar segurando a corda com as mãos doloridas será suficiente para que não lhe sobrem apenas ricochetes e feridas depois de tudo?"
"O fato é que não importará a escolha inicial, o destino sempre se convergirá em apenas uma opção. Esconder-se será inevitável em algum momento. Esconder-se por trás de máscaras, em si mesmo e até em armaduras próprias que surgem depois de tanto esgotamento. Essas armaduras podem ser físicas ou psicológicas, mas serão sempre impenetráveis, inquestionáveis e cegantes, que afastaram o indivíduo – que nem mesmo se dá conta — do mundo exterior e de sua essência interna. Ela dói as costas, aperta o pescoço, machuca ao mínimo movimento, pesa sobre os ombros com espinhos
perfurantes e parece impossível de se destruir."
"É sobre isso construo minha joalheria situada, em meio a esse emaranhado de sentimentos vividos pelo outro, me inspiro no fardo dessas pessoas, me compadeço com suas feridas e histórias e lhes mostro como isso pode servir de pauta para conversas, discussões ao redor das mesas e também de luz para fazê-las enxergar que não estão sozinhas, que podem mudar o rumo de suas guerrilhas, que podem tirar seus elmos e gritar."
